Ciclo da mudança organizacional simplificado.

30/04/2013 23:34


Como havia dito, vamos falar nesta matéria sobre as fases da mudança organizacional. Quando falamos em mudança (de um modo geral) estamos falando de alterar um estado de conforto em que se encontra toda a corporação.

De uma forma geral, as pessoas tendem a não ter uma boa impressão inicial durante as mudanças.

Usarei como modelo, as situações em que me vi ao indicar mudanças nos sistemas operacionais para diversos clientes. Apesar de o sistema Linux ser tão fácil de ser usado como o tradicional Windows, há uma séria resistência pois isto significa mudar. Em um dos ‘cases’, um cliente (pessoa física) falava de diversos ‘medos’ e de como seria sua vida com esta ‘terrível mudança’. Inicialmente haviam desconfortos por conta de pura e simples resistências, o que exigia um grande trabalho de explicações. Para que tenham uma ideia, uma das ‘grandes’ dúvidas pairava sobre o mesmo, era de como copiar um arquivo para uma pasta e não imaginam o tamanho da ‘cara de espanto’ do rapaz quando eu respondi com uma pergunta: “Como você fazia no Windows?”, após isto, uma resposta óbvia, algo como “Ah, você sabe” e aí foi quase como um tiro quando ‘disparei’ minha resposta “Faça do mesmo jeito!”.

Assim sendo, havíamos rompido duas importantes fases da mudança organizacional, pois sim, a reação é a mesma com os clientes empresariais/corporativos, inicialmente uma resistência, como se estivéssemos pedindo para que tirassem um de seus órgãos (rim, fígado, ou qualquer outro), quase que uma obrigação de rejeitar.

Já no segundo momento, ao verem que não ‘morreram’ e continuavam conectados ao mundo, passavam a conceber que talvez a mudança não seja tão ‘terrível’ quanto idealizavam. Nesta fase, passa-se à aceitação de que é possível que se adaptem à mudança já que ela é obrigatória às corporações que querem se adaptar ao novo mundo.

Após isto, inicia-se a terceira fase deste ciclo, que podemos entender que é aquele relativo à compreensão de que a mudança não foi algo tão ruim para a empresa e tampouco foi desastrosa. Nesta fase, temos um momento em que é possível adequar a mudança à nova realidade.

E finalmente chegamos à fase do conhecimento, onde as pessoas envolvidas nos processos começam a sugerir adaptações e melhorias, estudam os processos e buscam solucioná-los com o uso das novas ferramentas disponíveis.

Após estes ciclos ou fases, há um ganho de produtividade por um período relativamente grande. Não obstante, corporações flexíveis e que aceitam a mudança, geralmente tendem a ter maiores resultados. A cultura das corporações modernas é voltada à mudança e são amplamente flexíveis quanto às mudanças.

 

Autor: Fernão Falleiros

Consultor para Microempresas Web da Falleiros Tecnologia é formado pela Faculdade de Tecnologia FATEC de Itaquaquecetuba, com diversos cursos como Gestão Contemporânea, Controle estatístico de processos, Estratégia e inovação, Lições de Macroeconomia para finanças pessoais, Estratégia dos Líderes Vencedores, entre outros.